quarta-feira, junho 05, 2013

Tributo



Ia... Zul! Até o espirro de Vovô tinha saudade do Líbano. Mamãe espirrava baixinho: sua máxima sempre foi passar pelo mundo sem chatear o próximo. Já minha filha é uma Lu aventureira, planeja longas e exóticas jornadas: Yyy-eti!

Quanto a mim, depois de muitos anos descobri como usar o espirro para ajudar na conquista da sonhada assertividade. É só sentir que ele vem e murmurar baixinho as primeiras sílabas: Huit, zi, lo... e então completar a invocação em alto e bom som, POCHTLI!

Esse é meu hino de todas as manhãs. Um tributo alérgico, úmido e bravio ao Senhor da Guerra, o Grande Asteca, o Deus Beija-Flor.


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