quinta-feira, abril 19, 2012

Promoção de Aniversário O Castelo das Águias




Pessoas Queridas,

Para quem não lembra, O Castelo das Águias foi lançado no dia 26 de abril de 2011, numa das filiais da Livraria da Travessa aqui no Centro do Rio. O tempo passou rápido e aqui estamos nós, um pouco mais velhos e (quem sabe) um pouco mais sábios, à espera de que chegue a hora de soprar a primeira velinha. Parabéns, Anna e Kieran! E parabéns a vocês, amigos e leitores, sem os quais nada disso seria possível!

Para comemorar - e também para ampliar o nosso círculo - estou lançando três promoções simultâneas. Uma é para seguidores do twitter e do blog, outra para quem gosta de brincar de detetive e a terceira é para quem curtiu o universo do Castelo e gosta de escrever. Os prêmios são variados e bem legais. Dê uma olhada na página de promoções do Blog do Castelo e escolha a sua.

Conto com sua participação!

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Kieran e Anna no traço de Marina Hiei

quarta-feira, abril 11, 2012

Pão e Arte : Novo livro de Ana Lúcia Merege



Respeitável Público,

É com muito prazer que venho apresentar minha mais nova travessura literária: Pão e Arte, publicado pela Editora Escrita Fina.

Tal como O Castelo das Águias, primeiro livro da série editada pela Draco, este se passa em Athelgard, porém numa região diferente daquela em que vivem Anna e Kieran: o Oeste, que tem características diferentes das Terras Férteis. Os personagens também são diferentes... ou talvez nem tanto. Isso porque, se não há magos ou Magia neste livro, por outro lado os protagonistas são aventureiros e contadores de histórias, assim como Anna. Um deles talvez até seja conhecido de alguns (poucos) dentre os meus leitores: o saltimbanco Cyprien de Pwilrie, herói de O Jogo do Equilíbrio. No entanto, enquanto O Jogo narra os trabalhos e preocupações de um homem adulto, Pão e Arte é contado sob o ponto de vista de um menino e se destina a um público igualmente jovem, a partir de 11 ou 12 anos.

Em breve voltarei para falar um pouco mais sobre o livro e o personagem, inclusive a forma como no futuro sua história vai se cruzar com a de Anna e Kieran. Por enquanto, aqui vai a sinopse fornecida pela editora:

Um jovem saltimbanco, chamado Zemel, viaja com seu mestre, o artista de fantoches Cyprien de Pwilrie, para o Oeste de Athelgard. Vão com eles outros artistas e artesãos, como o ferreiro Hank e sua esposa, Katja. Estes dois, numa reviravolta surpreendente, acabam por sequestrar Zemel quando chegam a Golrod, cidade em que ambos já viveram. Agora o lugar passa por grandes problemas, como a escassez de alimentos, em razão de uma aposta entre dois senhores de terra que buscam reduzir os camponeses à escravidão.

Cyprien de Pwilrie, homem justo, verdadeiro paladino medieval, diante do absurdo da disputa dos dois senhores e do revoltante sequestro de seu aprendiz, trama um plano para, junto com seus amigos e os camponeses oprimidos, invadir o castelo de Golrod e acabar com aquela situação de desrespeito e tirania. Nessa empreitada, Cyprien também conta com a ajuda corajosa de Zemel, que se torna um informante do mestre dentro do castelo.

Uma narrativa que celebra a justiça social, bem como a amizade e admiração tão frequentes na relação de mestre e aprendiz.


Parece legal? Espero que sim, ou não haverá moedas no meu chapéu... :)Aguardo comentários!

Abraços pra vocês e até a próxima!


domingo, abril 01, 2012

O Herói: Um conto de Luciana Merege

A minha história se passa em uma casa modesta na cidade de Niterói...

Eu vivo com a família Pereira. Tem o pai, que é barrigudo e louco por pão doce, a mãe, que adora cozinhar, a avó, que é meio biruta, Carlotinha, de 12 anos, Biel, de 8, e a caçula, Paulinha, de 3. De vez em quando a tia vem visitar a família, as crianças adoram ela, pois está sempre contando piadas.

Estou com eles há poucos meses, mas já dá pra ver que são um pouco “atrapalhados”, a casa está sempre em confusão. Como daquela vez...


A mãe e Carlotinha estavam na cozinha preparando o jantar. Os menores estavam na sala brincando e a avó, assistindo à novela. De repente escutei o grito estridente de Carlotinha:

-Socooorro!!!

Todos correram para lá, ver o que estava acontecendo. Já eu resolvi ficar no meu cantinho. Só quando todos começaram a gritar, fui também.

E o que tinha acontecido? Tinha entrado um ladrão? O fogão tinha explodido? O teto havia desmoronado? Ou até quem sabe, o mundo tinha acabado? Não. A única razão para todos estarem gritando era nada mais, nada menos que uma simples barata!

E só por causa disso, a família estava enlouquecida. A mãe, encostada na parede, olhava amedrontada para a barata no chão, as crianças tinham subido na mesa e estavam gritando feito doidas, e a avó estava num canto rezando a Ave Maria. Como se não bastasse, entrou a tia, que, vendo a cena, levou as mãos à cabeça dizendo:

-Ai uma barata. Ai uma barata. Ai uma barata...- E assim continuamente.

Parecia que ninguém ia tomar uma atitude. Felizmente, nessa hora, o pai entrou em casa, vindo adivinha de onde? Da padaria, com um pacote cheio de pão doce.

-O que está acontecendo? Por que todos esses gritos?!

-A barata! A barata!- A mãe gritou.

- Uma barata, pai!- Disseram juntos Biel e Carlotinha.

-A “baiata”!!- Apontou Paulinha.

O pai, então, olhou para o chão, e viu a barata se aproximando, com aquelas anteninhas balançando. Na mesma hora, jogou o saco de pão doce para cima, e pulou na bancada da pia. A barata aproveitou a chance e entrou na sacola atraída pelo cheiro do pão doce. E os Pereira ali sem fazer nada, a não ser gritar e rezar.

Diante disso, percebi que eu teria de bancar o herói. Fui me aproximando de mansinho, e quando a barata menos esperava... Dei um golpe fatal na sacola onde ela estava junto de todo aquele pão doce.

Virei a sacola e abri, para que todos pudessem ver. Lá estava a barata esmagada em cima de um monte de creme amarelo. Os Pereira ficaram muito agradecidos. E enquanto eles desciam de onde estavam, respondi a todos com modéstia:

- Miiaaaaaaaaaauuuuuuuu!